Cavalgadas em cidades com menor população como Cerejeiras e Colorado têm mais adesão da população
Neste domingo, 18, a cidade de Vilhena foi palco da cavalgada da Exponorte, um evento que, para muitos, quase passou despercebido. A edição deste ano, que deveria resgatar a tradição e o entusiasmo das antigas festas, acabou por gerar comparações inevitáveis com a saudosa Expovil, conhecida por arrastar multidões e atrair visitantes de todo o estado.
Para quem comparecia com a família e se acomodava no canteiro central da Avenida Major Amarante, a expectativa era de um desfile que durasse horas, como nos tempos áureos da Expovil. Naqueles dias, a cavalgada se estendia por 2 a 3 horas, permitindo que todos apreciassem o evento em sua plenitude. Entretanto, a versão atualizada do evento, batizada de Exponorte, mal ocupou o tempo e deixou um gosto de “quero mais”. Ainda assim, deve-se reconhecer o esforço da organização em manter viva uma tradição tão querida pela comunidade. Cavalgadas em cidades com menor população como Cerejeiras e Colorado têm mais adesão da população
Baile da Rainha perde brilho
Outro evento que também não escapou às críticas foi o Baile da Rainha, que já foi um dos pontos altos das festividades, mas que nesta edição não conseguiu lotar o salão de festas. A falta de público, porém, não foi o único problema. A demora na divulgação do resultado do concurso gerou descontentamento entre os presentes. O desfile, que terminou às 01h15, teve seu resultado anunciado apenas duas horas depois, por volta das 03h, após vaias e protestos.
A indefinição se os participantes deveriam esperar o resultado ou iniciar o baile causou frustração e confusão, comprometendo o clima festivo da noite.
Em uma enquete veiculada por um morador de Vilhena, ficou claro que a Expovil ainda reina no coração dos vilhenenses. A Exponorte, apesar de todo o empenho, ainda não conseguiu resgatar a empolgação e o brilho de antigamente.
Por RO em Pauta