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Azul reestrutura malha aérea em RO: ligação direta com Belo Horizonte e ajustes em rotas regionais

Empresa inicia sete voos semanais diretos de Porto Velho para a capital mineira, mas encerra trajetos para Cuiabá e Manaus

Avião da Azul — Foto: Divulgação/ Azul Linhas Aéreas

A partir do próximo dia 29 de outubro, a Azul Linhas Aéreas promoverá uma reestruturação significativa em sua malha aérea no estado de Rondônia. A mudança implica no encerramento das rotas diretas de Porto Velho para Cuiabá e Manaus, enquanto inaugura uma ligação direta com Belo Horizonte. Além disso, ajustes nas conexões regionais também fazem parte da realocação estratégica da companhia.

A Azul Linhas Aéreas informou, nesta segunda-feira (16), que planeja operar sete voos semanais entre o Aeroporto Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG). As viagens para Minas Gerais estão programadas para ocorrer nas segundas, terças, quartas, quintas, sábados e domingos, com decolagem às 1h55. A rota inversa terá decolagem da capital mineira às 22h05 e chegada na capital de Rondônia às 01h05. O trajeto terá a duração de 3 horas e 35 minutos, sendo operado por um Airbus A320 NEO, com capacidade para até 165 passageiros.

Adicionalmente, a partir de 16 de novembro, a empresa incluirá um voo diurno e direto de Porto Velho a Confins, com decolagem prevista para 16h20 e chegada às 20h55.

Por outro lado, a Azul também anunciou a manutenção de apenas dois voos semanais de Cuiabá para Cacoal, Vilhena e Ji-Paraná, demonstrando um redimensionamento da sua operação em consonância com a demanda e a eficiência operacional.

A medida de descontinuar as rotas de Porto Velho para Cuiabá e Manaus foi uma decisão tomada pela Azul em julho deste ano, tendo como principal motivação a alta judicialização que a empresa enfrentou no estado de Rondônia. No período de um ano e meio, a Azul Linhas Aéreas enfrentou cerca de 15 mil ações judiciais no estado, representando uma sobrecarga judicial significativa.

Essa situação, aliada ao alto custo dos processos judiciais e suas repercussões econômicas nos valores dos voos, levou a empresa a encerrar a política de voucher em agosto. A Azul destaca que a cultura de judicialização excessiva acarreta custos consideráveis e impacta diretamente nos custos das passagens aéreas.

A reestruturação da malha aérea da Azul em Rondônia, com o estabelecimento de voos diretos para Belo Horizonte e a realocação estratégica de rotas regionais, reflete a busca por maior eficiência operacional e otimização de recursos. A decisão de encerrar as rotas para Cuiabá e Manaus está associada à necessidade de mitigar os impactos da alta judicialização, visando a sustentabilidade econômica e a oferta de um serviço aéreo mais eficiente.

Por RO em Pauta





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