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Caso Antonieli: feminícidio completa um mês e acusado de matar grávida para não assumir bebê será interrogado na Justiça

Gabriel Henrique Santos Souza Masioli e Antonieli Nunes Martins — Foto: Reprodução/Facebook

Gabriel Henrique é acusado de matar a mulher para não assumir o filho que ela estava esperando. Ele aguarda o julgamento preso.

O feminicídio de Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, completa um mês nesta quarta-feira (2). Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, é acusado de estrangular e esfaquear a vítima para não assumir o filho que ela estava esperando.

MATA-LEÃO: acusado confessou ter atacado vítima de conchinha

Atualmente o caso está na 1ª Vara Criminal de Pimenta Bueno (RO). O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) denunciou Gabriel pelo crime de feminicídio triplamente qualificado e aborto.

Segundo a advogada que representa a família de Antonieli, uma audiência de instrução deverá ser marcada nos próximos dias para ouvir o acusado e testemunhas.

Será a primeira audiência de instrução desde que Gabriel foi preso, há quase um mês, após assumir a autoria do crime.

A Rede Amazônica tenta contato com a nova defesa do acusado.

Relembre o caso
Antonieli foi morta no dia 2 de fevereiro e o corpo dela encontrado no dia seguinte, após parentes irem até uma casa para verificar o que estava acontecendo, pois a vítima não apareceu para trabalhar e nem respondia mais as mensagens de celular.

Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, no mesmo dia que o corpo foi achado, compareceu na delegacia no primeiro momento e confessou o crime, mas não ficou preso. Um dia depois, a Justiça de Pimenta Bueno decretou sua prisão e desde então ele se encontra detido.

O acusado é casado e manteve um relacionamento extraconjugal com Antonieli por 10 meses. Um dia antes do crime, ela teria revelado a ele que estava grávida e não queria esconder quem era o pai.

Em depoimento, Gabriel contou que teve um “ataque de ansiedade” e começou a estrangular Antonieli enquanto eles estavam deitados “de conchinha”.

Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.

Alguns instantes depois, ele teria percebido que Antonieli respirava e pediu que ela desse sinais se ainda estava viva. Quando percebeu os sinais, ele deu uma facada no pescoço da mulher e abandonou a casa levando os pertences e objetos que tinha tocado.

A morte de Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, chocou todo o país no início de fevereiro. Familiares e amigos chegaram a realizar um protesto pelas ruas de Pimenta Bueno pedindo por justiça.

Por g1 RO e Rede Amazônica





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