Inconsistências na história narrada pelo marido da vítima levantaram a possibilidade de um crime. Suspeito alegou que a vítima tomou remédios e se deixou para morrer.
O exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) no corpo de Tatiane dos Santos Cândido, de 33 anos, apontou que a mulher foi asfixiada até a morte. O laudo contesta a teoria de suicídio levantada pelo marido da vítima, Claudeir Santana, principal suspeito do crime.
O caso começou a ser investigado na sexta-feira (7), quando a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender um caso de suicídio. Tatiane foi encontrada morta, dentro de casa, em cima da cama.
De acordo com informações da Polícia Civil, o homem teria contado à polícia que a vítima tomou remédios e deitou na cama para morrer. Segundo ele, a mulher fez isso porque tinha depressão.
Porém, inconsistências na história narrada pelo marido da vítima levantaram a possibilidade de um crime. A investigação também levou em consideração que um dia antes, Tatiane procurou ajuda da polícia para relatar que Claudenir ameaçou ela de morte após uma discussão.
“O infrator achou que haveria um crime perfeito e crime perfeito não existe. Ele subestimou a polícia”, relatou o delegado Julio Rios.
O IML foi acionado para que realizasse o laudo tanatoscópico no corpo da vítima e o laudo apontou que ela sofreu asfixia por sufocação direta. O corpo da vítima foi velado e sepultado durante o fim de semana, de acordo com informações de familiares.
O suspeito foi preso durante o fim de semana e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Por Khauane Farias, Rede Amazônica
