Desde que aterrissaram no Brasil em 2013, os drones provaram ser um equipamento capaz de atuar em várias frentes: segurança, agricultura, indústria, fotografia e cinema. Até julho de 2018, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tinha cadastrado 46.058 pessoas habilitadas para pilotar drones no país.
Atento a essa tendência do mercado, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Rondônia está com inscrições abertas para o curso Operador de Drones, até 17 de agosto, em cinco de suas unidades – Lagoa, de Porto Velho e as localizadas nos municípios de Cacoal, Ariquemes, Vilhena e Ji-Paraná. As aulas semipresenciais, com carga horária de 24 horas, serão ministradas de 17 a 24 de agosto. Mais informações acessar o link – Loja Mundo SENAI.
Tendo como pré-requisito idade mínima de 18 anos, o curso é direcionado à comunidade em geral. O curso apresenta os fundamentos relativos à pilotagem de drones, apresentando suas especificações técnicas, procedimentos de pilotagem e a legislação vigente para a operação dos equipamentos.
O coordenador de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, ressalta que “o operador de drones é uma das profissões do futuro, a atividade ganha cada vez mais espaço no mercado e a demanda para profissionais qualificados é crescente. Além do aumento da produtividade, o uso do equipamento reduz os riscos de acidentes de trabalho, especialmente os fatais — grande vantagem do uso de drones nas empresas. Esse fato é explicado pela diminuição da exposição dos seres humanos a locais altos, insalubres ou perigosos”, enumera.
Coelho explica que as indústrias apostam em drones para impulsionar produtividade e o uso dessa tecnologia está cada vez mais difundido e tem se tornado peça fundamental para aumentar a competitividade. “Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico contribuiu para a popularização do equipamento. Como cada aparelho tem características distintas, ele pode exercer diversas funções, com objetivos variados.
“Muitos setores já usam a tecnologia a seu favor. Por exemplo, construtoras podem usar drones para fiscalizar o andamento e a qualidade das obras, já que a máquina alcança lugares perigosos ou que uma pessoa não consegue ir facilmente. Até mesmo a polícia o utiliza para identificar tumultos e confusões em locais com grande quantidade de pessoas”, finaliza.
Assessoria de Comunicação FIERO