Mesmo assim, vacinação continua sendo a melhor opção
Nesta quinta-feira, 13, Vilhena registrou 44 novos casos e 19 recuperados, chegando a 211 casos ativos e 300 casos suspeitos. Os dados são do Boletim Municipal.
Há 15 pacientes internados com covid-19 em isolamento na Central de Atendimento à Covid-19 e Hospital Regional de Vilhena, 11 de Vilhena e 4 de outros municípios, um de Corumbiara, um de Chupinguaia e dois de Rolim de Moura. Destes, 5 estão na UTI, sendo 4 intubados, duas do sexo feminino com 39 anos (2 doses) e 69 anos (3 doses) e dois do sexo masculino com 80 anos (3 doses ) e 38 anos (2 doses). Há um paciente com respiração não invasiva, do sexo masculino, com 52 anos (2 doses).
Nas Enfermarias há 10 pacientes, sete do sexo masculino com 48 (não vacinados), 41 (2 doses), 65 (não vacinado), 61 (não vacinado), 75 (3 doses), 74 (3 doses) e 62 anos (2 doses) e três do sexo feminino com 41 (2 doses), 87 (não vacinada) e 75 anos (2 doses).
A taxa de ocupação de leitos para covid-19 é de 44% (sendo 50% na UTI e 41% nas Enfermarias).
OMS não acredita em estratégia de vacinação com doses de reforço
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um parecer em que defende que a administração de doses de reforço de vacinas contra a Covid-19 não é uma boa estratégia de imunização. Segundo o órgão, o ideal seria a pesquisa e desenvolvimento de novas vacinas, como uma espécie de atualização das atuais.
No documento, que foi elaborado pelo Grupo Técnico Consultivo da OMS, o sucesso da estratégia de reforço sistemático com aplicação das vacinas de primeira geração é definido como “pouco provável”. Para os técnicos, o reforço da vacina original não é sustentável ou apropriado em larga escala.
Novas vacinas são necessárias
O órgão defende que mais vacinas contra a Covid-19 sejam desenvolvidas por universidades e gigantes do ramo farmacêutico. Segundo os técnicos, um cenário com uma ampla oferta de vacinas e grande variedade de imunizantes deve ter grande impacto na prevenção da infecção e transmissão do vírus.
Segundo os técnicos da OMS, o desenvolvimento de novas vacinas também deve ser importante para prevenir casos graves e mortes em decorrência da Covid-19. Apesar de a estratégia de aplicação de doses de reforço ter sido adotada por vários países, ela não é exatamente uma unanimidade entre os países.
Quarta dose carece de dados
Na última terça-feira (11), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) admitiu a aplicação de uma quarta dose de vacina para imunossuprimidos e pessoas vulneráveis. Porém, a agência rejeitou a administração sistemática de doses de reforço para a população em geral.
“Ainda não tivemos acesso a dados relativos a uma quarta dose e gostaríamos de ver estes dados antes de podermos fazer qualquer recomendação”, declarou o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas da EMA, Marco Cavaleri.
Segundo o executivo, a agência está bastante preocupada com as estratégias que prevêem a vacinação repetida dentro de um curto período de tempo. “Não se pode realmente dar continuamente uma dose de reforço a cada três, quatro meses”, ressaltou Cavaleri.
Da redação do Rondônia em Pauta