Suspensão de licitação milionária, por irregularidades no chamamento, e desgaste com a categoria da promoveram exoneração do secretário de Saúde de Vilhena
Richael foi apresentado como Secretário Municipal de Saúde no dia 3 de janeiro, junto com todos os secretários. Ele foi indicado pelo deputado federal Fernando Máximo.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial de Vilhena nesta quarta-feira (10). Junto com Richael foram exonerados dois assessores executivos de confiança dele: Yasmim Santos Martins e Dorianey Braz Roberto Silva, eles recebiam um salário de R$ 4.500,00 cada.
Corre nos bastidores que a saída de Richael ocorre devido ao desgaste político que vinha ocasionando à administração municipal. Mesmo com medidas impopulares, o prefeito Flori foi fiel ao seu compromisso com Fernando Máximo e apoiou Richael em todas as suas ações.
Um dos motivos da saída de Richael seria a suspensão da licitação milionária que contrataria uma instituição para gerir, por seis meses, o sistema de saúde do município. A instituição ganhadora receberia R$ 8 milhões mensais. Entre outros motivos também estaria o desgaste que Richael colecionou com diferentes categorias relacionadas à pasta que ele comanda. Uma delas foi a mudança dos plantões que impede servidores de trabalhar nas folgas para complementar renda familiar (VEJA AQUI).
Ele também trocou farpas com o Conselho Municipal de Saúde, inclusive uma das reuniões do conselho foi adiada devido a discussões envolvendo a intromissão inadequada do secretário. Confira na reportagem da Tv Allamanda clicando AQUI.
Quem assume interinamente é o atual secretário de Integração Governamental, Wagner Wasczuk Borges, até que o prefeito Flori Cordeiro encontre um substituto para a pasta.
Esta é a primeira mudança no primeiro escalão da gestão Flori, que assumiu a Prefeitura de Vilhena em 1º de janeiro deste ano.
LICITAÇÃO MILIONÁRIA SUSPENSA PELA JUSTIÇA
A decisão judicial proferida no dia 18 de abril pelo Juiz de Direito da 3° Vara Civel de Vilhena, Eli da Costa Júnior, atendeu a solicitação feita pelo Instituto Brasileiro de Políticas Públicas, sediada em São Luís no Maranhão. O juiz encontrou que o edital de chamamento está contaminado de “nulidade insanável”, pois não oferece condições e informações necessárias (sem todas as rubricas referentes às despesas e os valores de referência de remuneração dos serviços) o que torna inviável a elaboração da planilha orçamentária para que a empresa interessada no certame, elabore proposta justa, adequada, correta e competitiva, uma vez que não fornece todas as informações necessárias, ferindo o princípio da transparência e da legalidade.
Participavam da licitação a atual gestora da saúde Santa Casa de Misericórdia de Chavantes e outras quatro instituições, entre elas o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas que apontou as irregularidades. Estava previsto que a ganhadora do certame receberia o montante de R$ 8 milhões mensais até o fim de 2023.
Confira a decisão na íntegra clicando AQUI.
Por Rondônia em Pauta