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Fumaça de queimada impede avião de pousar em Porto Velho

Aeronave da Latam que havia saído de Brasília (DF) e precisou retornar em razão da baixa visibilidade da pista em Porto Velho. Voo que sairia da capital de Rondônia na mesma aeronave foi cancelado.

Voos da Latam desviado para Brasília — Foto: FlightAware

A fumaça de queimadas impediu que um avião da companhia aérea Latam pousasse em Porto Velho na manhã desta quarta-feira (18) no aeroporto internacional Governador Jorge Teixeira. O voo saiu de de Brasília (DF) e precisou retornar devido a baixa visibilidade da pista.

O avião chegou a dar voltas por Porto Velho por alguns minutos, mas acabou retornando para a base. Assim que pousou, o voo foi cancelado. Os passageiros que sairiam de Porto Velho com destino à Brasília também foram afetados, uma vez que é a mesma aeronave que faz os dois trajetos.

Em nota, a Latam confirmou o caso e disse que está oferecendo assistência aos passageiros afetados e irá reacomodá-los em um voo previsto para decolar às 22h55.

De acordo com o aeroporto, a visibilidade da pista estava baixa em razão da fumaça de queimadas. Na noite de terça-feira (17), houve um incêndio no Parque Circuito, área de preservação ao lado do aeroporto. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram as chamar consumindo a vegetação.

No mês de agosto, mais de 40 voos foram cancelados em Rondônia por causa da fumaça. A grande maioria deles em Porto Velho, no maior aeroporto de Rondônia.

Rondônia em chamas

Incêndio no Parque Guajará-Mirim, em Rondônia — Foto: Ibama

Dados do “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelaram que Nas primeiras duas semanas de setembro, a quantidade de focos de queimadas em Rondônia foi 3 vezes maior do que o total de registros feitos nos seis primeiros meses de 2024.

Em 15 dias, setembro tem 3 vezes mais focos de queimadas do que os 6 primeiros meses de 2024 em Rondônia.

Ao todo, Rondônia contabilizou 8.137 focos de incêndio em 2024, um aumento de 106% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 3.941 focos entre 1º de janeiro e 15 de setembro.

O número também se destaca como o pior em cinco anos. A última vez que o estado teve uma quantidade mais expressiva de queimadas foi em 2019, quando 9.171 focos foram identificados.

O mês de agosto é o pior de todos. Somente nesse período, os incêndios correspondem a 55% de todos os registros feitos em 2024 até o dia 15 de setembro.

Por g1 RO — Porto Velho




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