Equipe formada por estudantes da Unir foi a única equipe a transmitir a final da competição estadual
A equipe do Deu Bera, formada por membros do curso de jornalismo da Universidade Federal de Rondônia (Unir), elegeu a seleção do Campeonato Rondoniense Feminino. O Deu Bera foi a única equipe jornalística a transmitir a decisão da competição estadual, entre Vilhenense e Porto Velho, ocorrida no último domingo (16), em Vilhena.
Além disso, o Deu Bera realizou transmissão radiofônica em todas as fases da competição, contando com narrador, comentaristas, comentaristas de arbitragem, scout, repórteres de campo, repórteres de torcida, fotógrafas, equipe técnica e equipe de produção. Ao todo, 17 pessoas, de todos os períodos do curso de jornalismo, participaram dos trabalhos do Deu Bera ao longo do Rondoniense Feminino.
Essa equipe jornalística da Unir esteve na final da competição estadual em Vilhena, devido a um apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROCEA/Unir), que garantiu toda a logística da viagem.
Após realizar esse trabalho de valorização do futebol feminino, a equipe da Unir decidiu eleger democraticamente a seleção, através dos votos dos membros do projeto.
Segue as selecionadas:
Goleira: Letícia (Porto Velho) – Sofreu apenas um gol na competição. Exerceu um papel de liderança na equipe e ainda mostrou uma excelente condução de bola com os pés. Os tiros de meta facilmente se tornavam lançamentos precisos.
Lateral-direita: Vivi (Vilhenense) – O setor direito foi o mais ofensivo do Vilhenense e muito se deu por conta da velocidade da jogadora, que mostrou agilidade e qualidade no apoio.
Zagueira: Dulce (Porto Velho) – A experiente zagueira que já jogou uma Copa do Mundo pela seleção de Guiné Equatorial controlava a defesa do seu time. Ela orientava as companheiras e mostrou-se segura na defesa e deu passes precisos na saída de jogo.
Zagueira: Polly (Vilhenense) – Zagueira-artilheira. Fez três gols na competição e disputou a artilharia até o final do Campeonato. Na defesa, também não dava tranquilidade para as adversárias. Procurava a saída rápida, geralmente pelo lado direito.
Lateral-esquerda: Waleska Bebê (Vilhenense) – Estreou fazendo gol e logo ganhou a posição de titular. Foi a cobradora de bolas paradas e mostrou-se especialista em lançamentos. Tem como especialidade o ataque e jogou praticamente como ponta, apesar de ser lateral de origem.
Volante: Mafê (Porto Velho) – Aliou velocidade com bons passes. É ainda especialista em bolas paradas. Escanteio, falta e pênaltis eram cobrados pela jogadora, que mostrou muita personalidade, para assumir a responsabilidade das cobranças em momentos decisivos, apesar de ser ainda jovem. Foi eleita a craque da decisão e fez o gol que garantiu o título.
Volante: Isamara (Porto Velho) – Rodou incansavelmente por vários setores do campo. Em jogadas que as adversárias faziam um ferrolho, era ela que encontrava uma saída e criava jogadas de ataque nos lances mais improváveis.
Meia: Naiane (Porto Velho) – É a jogadora que mais fez gols por times de Rondônia em 2023. Mesmo alta, mostrou habilidade e velocidade. Criou jogadas na técnica e na força, bem como costumava aparecer como opção para concluir.
Meia: Alice Costa (Porto Velho) – Foi escolhida como craque do Campeonato por unanimidade, entre a equipe do Deu Bera. Veloz e criativa, driblou como se estivesse brincando. Mesmo com os dribles, foi sempre objetiva e criou jogadas de ataque, sem mostrar-se individualista, pois preferia sempre o toque para alguém concluir os gols. Jogou em diferentes posições e foi bem em todas elas.
Atacante: Aline (Vilhenense) – Fez o gol mais bonito entre os jogos transmitidos pelo Deu Bera. Além desse potente chute forte e certeiro, mostrou-se rápida e criativa, sendo difícil de ser parada. Participou da grande maioria das jogadas de ataque na decisão.
Atacante: Ana Jéssica (Porto Velho) – Artilheira do campeonato. Aliou bom posicionamento com precisão nas conclusões, características típicas de quem tem espírito de goleadora.
Treinador: Alessandro Braga (Porto Velho) – Pegou um time com pouco tempo de trabalho e conseguiu dar uma organização tática. Foi ainda muito cortês com a imprensa e sincero nas palavras, tanto para equipe como para os profissionais que cobriam o jogo. Exerceu um espírito de liderança, sendo respeitado pelas atletas, que não reclamavam das substituições.
Revelação: Duda (Vilhenense) – Originalmente goleira de society e futebol de campo, migrou recentemente para o ataque e foi muito bem. Fez três gols na competição e disputou a artilharia até o fim. É jovem e pode esperar um futuro brilhante no futebol.
Craque do campeonato: Alice Costa (Porto Velho) – Foi escolhida por unanimidade pela equipe do Deu Bera, além de ter sido eleita a melhor.
Por Francisco Carlos Guerra de Mendonça Júnior
