Erik Moraes, de 22 anos, foi condenado por matar a ex-namorada Beatriz Ferreira, de 14 anos, que estava grávida. Caso aconteceu em em Colina Verde, distrito de Governador Jorge Teixeira.
A Justiça de Rondônia condenou Erik Moraes, de 22 anos, pelo crime de feminicídio. Ele foi condenado por matar a ex-namorada, Beatriz Ferreira, de 14 anos, a facadas, enquanto ela estava grávida.
O julgamento aconteceu nesta sexta-feira (5), em Jaru (RO) e de acordo com a promotoria do caso, foi reconhecido o crime de feminicídio, que condenou o réu a 37 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente fechado.
“Estamos satisfeitos com o resultado. Acreditamos que é um resultado que pode impor a aqueles que fazem e cometem esses crimes um maior receio para que possa diminuir o total de feminicídios aqui em Rondônia”, ressaltou o promotor do caso.
À Rede Amazônica, o pai da vítima disse que a condenação deu uma amenizada na dor e ressaltou que quem comete este tipo de crime, deve ser condenado.
“Acabou com a minha vida. Vamos pedir a Deus e tocar para frente” desabafou o pai.
A defesa foi feita pela Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO), que não quis se manifestar, mas afirmou que vai recorrer da decisão.
Relembre o caso
Beatriz foi encontrada morta com uma facada no pescoço e com sinais de degolamento em uma estrada no distrito de Colina Verde. O ex-namorado da vítima foi quem ligou para polícia e relatou o crime. Ele foi preso como suspeito.
Na época, a Polícia Civil informou que a adolescente de 14 anos estava grávida quando foi morta. Além disso, Erik teria gravado o ato e encaminhado vídeos da ex-namorada, quase decapitada, para alguns familiares.
Ainda de acordo com as investigações, o suspeito teria ficado com ciúmes da jovem por causa da roupa que ela estava usando: um short, que, na opinião dele, era curto. Mesmo depois da separação, o suspeito continuava procurando a vítima, até que no dia do crime ele a convidou “apenas para uma conversa como amigos”.
“Mas ele assassinou ela. Depois ainda gravou o ato e encaminhou vídeos da adolescente morta, quase decapitada, para alguns familiares”, informou a delegada Caritiana Cuellar.
Por g1 RO e Rede Amazônica