Mulher assumir autoria do crime, mas depois mudou a versão e apontou outra pessoa
Na madrugada desta quinta-feira, 7, uma equipe de saúde do hospital municipal de Chupinguaia foi chamada para um socorro que acabou se transformando em uma investigação de homicídio. Ao chegarem à esquina da rua Manoel Laurentino com rua Olivio Miranda de Brito, os socorristas encontraram o corpo de Bruno da Silva Alves, de 20 anos, sem sinais vitais e apresentando ferimentos graves.
O jovem estava caído sobre a calçada, com um corte profundo no pescoço do lado esquerdo. A cena se tornava ainda mais chocante com a presença de um bloco de concreto sextavado sobre a sua cabeça, sugerindo sinais de esmagamento e indicando uma violência extrema.
Inicialmente, a testemunha S.S.S., ao se apresentar à polícia, alegou ser a autora do homicídio, justificando suas ações como resposta a assédios e ameaças constantes por parte da vítima. Contudo, ao longo do tempo, a história tomou uma reviravolta, com S.S.S. apontando um colega de trabalho, B.C.S., como o verdadeiro autor do crime.
O motivo da briga seria uma tentativa de homicídio que B.C.S. havia sofrido no dia 26/11/2023, cujo autor seria Bruno da Silva Alves. Segundo declarações da testemunha, Bruno da Silva Alves e B.C.S. estavam em um prostíbulo e que só depois do ocorrido um outro colega a informou do que tinha acontecido. Ela informou que no momento da briga encontrava-se no bar Smoki Bar, em frente ao banco do Brasil.
As autoridades empreenderam uma busca intensa por B.C.S., inclusive deslocando-se até o alojamento da empresa MARFRIG, onde ele estava hospedado. No entanto, o suspeito não foi localizado, e as buscas na cidade também não tiveram êxito até o momento.
Enquanto aguardavam a perícia, a polícia realizou os procedimentos padrão. Após a conclusão dos trabalhos do perito, o corpo de Bruno da Silva Alves foi liberado para ser transportado até Vilhena onde passou por necrópsia na funerária Canaã.
Por RO em Pauta