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Insatisfação com o Sindsul no PCCS provoca debandada de professores para outro sindicato

Janete Maria Warta, diretora da Regional Cone Sul do Sindicato de Professores e Professoras de Rondônia (Sinprof)

Professores procuraram sindicato específico da categoria em dezembro do ano passado

A professora e advogada Janete Maria Warta, diretora da Regional Cone Sul do Sindicato de Professores e Professoras de Rondônia (Sinprof) discursou na tribuna da Câmara na sessão ordinária da terça-feira (10).

Sede do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul De Rondônia

O Sinprof é uma sindicato específico para a categoria dos docentes, diferente do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul De Rondônia (Sindul) que abrange todas as categorias.

Segundo Janete, o Sinprof é um sindicato que tem atuação em todo o Estado e inclusive no município de Vilhena, no entanto a entidade ainda não vinha atuando com os professores municipais: “Nós entendemos que segundo a Constituição do Brasil, a filiação sindical é livre. Então enquanto os professores do município de Vilhena estavam se sentindo bem representados pelo Sindsul, nós respeitamos sempre essa decisão do professor. No entanto, a partir de dezembro os professores de Vilhena começaram a me procurar, porque tiveram interesse em se filiar a um sindicato de categoria específica, que é o nosso”.

Desde então, o Sinprof começou uma campanha de filiação: “Estamos no processo de acolher os professores de Vilhena para nosso sindicato e lutar pelas demandas específicas dos professores. Há leis específicas para a categoria, que tem recursos próprios, e precisamos estar a par disso para garantir os seus direitos. Queremos esclarecer que não nos consideramos uma categoria melhor, ou especial, somos servidores públicos e queremos ser respeitados como profissionais”.

“Tentamos uma reunião para compor com o Sindsul, mas não conseguimos, pois nos informaram que o Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS) já estava pronto. Então estamos aguardando que chegue nesta Casa e que esteja pronto com as pontuações feitas entre os professores com a comissão técnica da Câmara. Tem também o reajuste do piso dos professores de 33,24% que já era para ter sido colocado no contracheque em abril, porque a lei federal garante isso. Deveria estar desde janeiro. No Estado, o reajuste foi implementado em março e em abril saiu com pagamento retroativo de janeiro e fevereiro, e foi bom para o comércio, melhorando a economia local”, afirmou.

Janete questionou a demora na entrega do PCCS e não entende porque foi amarrado o reajuste do piso salarial ao PCCS: “Assim não sai nem uma, nem outra, e a situação do professor vai só se agravando. A renda dos professores está sendo consumida pela inflação e quando você valoriza o servidor público você está melhorando a economia local, pois ele gasta tudo no município. Por isso devemos ver com bons olhos, pois há retorno para os próprios cofres públicos do município. Assim, o Sinprof vai protocolar pedido na Câmara para poder participar das tratativas que envolve a categoria: “Não temos interesse em prejudicar A ou B, nós queremos ajudar nas questões específicas dos professores”.

Por Rondônia em Pauta




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