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Justiça condena homem a 39 anos de prisão por estupro e homicídio de criança com Síndrome de Down em RO

Crime chocante no distrito de Vila Murtinho, Nova Mamoré, resulta em condenação por parte do Ministério Público de Rondônia

Em um julgamento impactante realizado pela Vara Criminal de Guajará-Mirim, o réu C. de O.A. foi condenado a 39 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio. O Ministério Público de Rondônia (MPRO), representado pela Promotora de Justiça Luciana Maria Rocha Ponte Damasceno, conseguiu estabelecer a condenação neste caso perturbador que chocou a comunidade local.

De acordo com a denúncia do MPRO, o crime ocorreu em 20 de dezembro de 2022, quando uma criança de apenas 6 anos de idade, portadora de Síndrome de Down, brincava com sua bicicleta nas proximidades de Vila Murtinho, um distrito na região de Nova Mamoré. Nesse trágico dia, a vítima foi atraída pelo réu para um local ermo nas margens do Rio Madeira, próximo à casa do condenado. Lá, o réu cometeu o estupro da criança e, posteriormente, a jogou viva no rio, levando-a à morte por asfixia mecânica, de acordo com o laudo tanatoscópico.

O pai da vítima, ao notar o desaparecimento de sua filha, encontrou a bicicleta dela perto da casa do réu e, seguindo as pegadas da criança em direção ao rio, deparou-se com o réu saindo da área, despertando imediata suspeita.

A condenação de C. de O.A. foi ainda mais agravada pela descoberta de que o réu já possuía um mandado de prisão expedido desde janeiro de 2020 por ter praticado estupro de vulnerável em circunstâncias semelhantes contra outra criança, uma menina de 7 anos. O réu havia se escondido em Vila Murtinho, estabelecendo-se em uma casa abandonada próxima à família da vítima, construindo relações de confiança para encobrir seus crimes.

O MPRO argumentou que o réu cometeu o crime com extrema crueldade, resultando em morte por asfixia, tornando difícil a defesa da vítima. Além disso, o motivo do homicídio pareceu estar relacionado com o desejo de encobrir o crime de estupro anterior, buscando impunidade.

O Tribunal do Júri, por maioria de votos, reconheceu a materialidade e autoria dos crimes de estupro de vulnerável e homicídio, concordando com todas as teses apresentadas pelo Ministério Público.

Por RO em Pauta




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