Grupo do Japonês mantém olhar nas eleições para prefeito de Vilhena que poderão acontecer em três ou quatro meses
Após o Rondônia em Pauta noticiar que cinco secretários da gestão Japonês pediram exoneração (VEJA AQUI), a redação recebeu informações de que praticamente todo o secretariado e muitos comissionados apresentaram suas solicitações de exoneração nesta sexta-feira (8).
Mais de 50 cargos comissionados teriam solicitado exoneração e, devido à enorme quantidade, não foi possível publicá-los a tempo na última edição do Diário Oficial de Vilhena (DOV). A expectativa é de que as exonerações sejam publicadas no DOV da segunda-feira (11).
ELEIÇÕES SUPLEMENTARES
O objetivo seria manter o grupo unido e se preparar para a campanha das eleições suplementares a serem marcadas pela Justiça Eleitoral daqui a três ou quatro meses. Isso se, o Japonês não conseguir reverter a cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, as chances são poucas, mas ele comunicou ao Rondônia em Pauta que fará uso de todo o arcabouço legal disponível.
A manobra indica de que o grupo de Eduardo Japonês (PSC), que tem como correligionário o deputado estadual Luizinho Goebel (PSC), e apoiador, o vereador Wilson Tabalipa (PV), pretende lançar candidatura própria e concorrer ao cargo de prefeito.
Se Luizinho concorre à reeleição para deputado estadual e Eduardo Japonês continuar com os direitos políticos cassados, o candidato natural seria o vereador Wilson Tabalipa que tem se mantido com uma ilha dentro da Câmara e é o único que tem resistido a todos os embates contra o grupo, dentro da Casa de Leis.
OPORTUNIDADE PARA MACEDO E SAMIR
A deserção dos agentes políticos do grupo Japonês na Prefeitura deixa um vácuo que pode ser aproveitado pelo grupo formado pelos vereadores e correligionários do Podemos, Ronildo Macedo e Samir Ali, ambos formaram uma aliança há algum tempo, e agora são detentores dos poderes Executivo e Legislativo, respectivamente, durante o período de transição que finda na data que serão marcadas as eleições suplementares.
Tanto o Executivo como o Legislativo ficam a disposição de Macedo e Samir para arregimentar seguidores ao contemplá-los com funções de confiança. Agora resta mostrar serviço nos poucos meses à frente, que coincidirão com o período de campanha.
O grupo rompeu laços com Goebel, e nunca esteve relacionado com os Donadon. Ambos os grupos vêm alternando no poder há décadas. Será que estamos presenciando o nascimento de uma terceira via?
Por Rondônia em Pauta