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Menina de 12 anos relata abuso sexual cometido por padrasto em Vilhena

Ao ser atendida na UPA, a polícia foi acionada

Na madrugada do dia 15, uma menina de 12 anos foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vilhena após supostamente ter sido vítima de abuso sexual praticado pelo próprio padrasto. O caso foi registrado pela Polícia Militar, que acionou o Conselho Tutelar e a assistência social para prestar apoio à vítima.

De acordo com informações preliminares, a garota teria contado a uma prima que o padrasto a tocava de forma inadequada e praticava “atos libidinosos”, mas não teria consumado a penetração. A prima, preocupada com a situação, repassou o relato a uma tia, que, por sua vez, comunicou o ocorrido à mãe da criança, exigindo que medidas fossem tomadas.

No entanto, quando abordada pela equipe policial na UPA, a mãe da menina mostrou-se relutante em fornecer detalhes sobre o caso, demonstrando resistência em colaborar com as investigações. A própria criança, visivelmente assustada e nervosa, também não quis relatar os abusos aos policiais no primeiro momento.

Diante da recusa em falar, a guarnição da PM decidiu deixar a menina sob os cuidados de uma conselheira tutelar e uma assistente social da UPA. Após um longo diálogo, a garota finalmente conseguiu descrever os supostos abusos sofridos. Ela contou que, há alguns dias, a mãe havia colocado uma tranca em seu quarto e orientado que ela se trancasse sempre que ficasse sozinha, usando um tablet para se distrair e evitar dormir.

Entretanto, na madrugada do dia 15, por volta das 5 horas, a criança acabou adormecendo e, ao acordar, percebeu o padrasto deitado ao seu lado, vestindo apenas uma toalha de banho e tocando suas partes íntimas. Assustada, a menina conseguiu enviar uma mensagem para a mãe relatando o ocorrido e fugiu para a casa de uma tia, onde buscou refúgio.

Diante da gravidade das acusações, a Polícia Militar registrou um Boletim de Ocorrência, que será encaminhado ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil para abertura de investigações. O caso está sendo tratado com prioridade, e as autoridades buscam apurar todos os fatos para garantir a proteção da vítima e a responsabilização do acusado.

O Conselho Tutelar e a assistência social seguem acompanhando a menina para garantir sua segurança e recuperação emocional.

Por Rondônia em Pauta





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