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MP obtém condenação de 34 anos de reclusão para madrasta que lançou criança em poço em Cerejeiras


O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve na última quinta-feira (7/11), no Tribunal do Júri, a condenação, pelo crime de homicídio qualificado, de uma mulher que lançou vivo Alfredo Alves da Silva, de dois anos, em um poço domiciliar, no município de Cerejeiras. A ré, que era madrasta da vítima e tinha 45 anos na época dos fatos, foi sentenciada a 34 anos de reclusão em regime fechado.

O julgamento teve a atuação dos Promotores de Justiça Lincoln Sestito Neto e Ivo Alex Tavares Stocco, que sustentaram materialidade e autoria, bem como argumentaram as qualificadoras do crime: motivo torpe, ocultação de cadáver e o fato de o delito ter sido praticado contra menor de 14 anos.

Alfredo Alves da Silva desapareceu no sábado, dia 17

Conforme denúncia do MP, em fevereiro deste ano, o corpo da criança, que estava desaparecida há 10 dias, foi localizada dentro de um poço, em um sítio, na área rural de Cerejeiras.

A perícia constatou que a vítima morreu por afogamento, estando viva quando lançada na perfuração, que possuía mais de 12 metros de profundidade.

Acatando a tese do Ministério Público, o Júri condenou a ré, tendo o Magistrado Paulo Juliano Roso Teixeira estipulado pena de 34 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio com as qualificadoras pleiteadas pelo MP.

O Promotor Lincoln Sestito elogiou a agilidade da Vara do Tribunal do Júri e a sentença coerente do Magistrado, que bem manifestou o senso de justiça esperado pela sociedade.

Por Rondônia em Pauta, com informações da Gerência de Comunicação Integrada (GCI)





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