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No Dia Mundial de Higienização das Mãos, infectologista destaca a importância do hábito no combate a doenças

Na data, 5 de maio, celebra-se o Dia Mundial de Higienização das mãos, medida considerada uma das mais eficazes para combater o coronavírus. O hábito de lavar as mãos sempre foi incentivado por organizações de saúde, empresas, órgãos e setores educacionais. Realizada de maneira correta, a limpeza das mãos pode evitar também a transmissão de doenças como diarreias, conjuntivite, gripes, sarampo, meningites e tantas outras.

A prática é considerada uma das mais eficazes para combater doenças

Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data vem para reforçar a importância do hábito de lavar as mãos com água e sabão, itens fundamentais para agir contra doenças infecciosas e bacterianas. Com a pandemia que o mundo vem enfrentando, nunca foi tão necessário realizar a higiene constante e de maneira correta.

O infectologista, Armando de Freitas Noguera, explica que mesmo sendo uma ação simples, a lavagem das mãos precisa ser realizada com atenção e sem pressa. O hábito pode salvar vidas, pois as mãos estão em contato constante com objetos que podem estar contaminados. O médico relata também que há uma série de bactérias multirresistentes que são selecionadas com o uso contínuo de antibióticos potentes. “Quando o paciente começa a usar os antibióticos potentes, ou aqueles que ficam vários meses internados, há surgimento da resistência das bactérias aos antibióticos”.

Nas unidades hospitalares, os profissionais realizam a higienização das mãos antes e após examinarem um paciente, evitando ao máximo as contaminações com Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras).

Lembrando que os cuidados devem ser realizados tanto no trabalho, quanto na vida social. Sempre que tocamos em algo ou superfície e levamos as mãos à boca, olhos ou nariz sem antes higienizá-las, corremos o risco de adquirir alguma doença. Atualmente mercados, lojas, escolas, hospitais, órgãos públicos e privados já estão se padronizando com instalação de pias com torneiras, além de dispensadores de álcool para que a população possa manter a ação constante da higienização.

Noguera destaca a importância dos empresários em fornecer dispensadores de álcool em gel, principalmente em ambientes que com maior circulação de pessoas. O álcool 70% é um dos grandes contribuintes para a higienização, quando se está na rua e não há um local para lavar as mãos. Porém, higienizar as mãos com água e sabão continua sendo a melhor maneira de se livrar de germes na maioria das situações.

O infectologista explica que os cuidados devem acontecer após o contato com superfícies com risco de contaminação, ou com pessoas que possam estar infectadas, após utilizar banheiros, antes e após as refeições, ao tocar em botões de elevadores, após tossir, assoar o nariz e espirrar, entre outras situações.

HIGIENIZAÇÃO CORRETA

Para uma higienização adequada, antes de lavar as mãos, retirar os acessórios como anéis, relógios e pulseiras. Molhe as mãos com água e depois coloque uma quantidade de sabão que seja suficiente para cobrir toda a área. Esfregue toda a superfície das palmas e costas das mãos, entre os dedos, unhas, polegares e o punho. O ato deve durar no mínimo 40 segundos. Logo enxágue com água corrente. Dê preferência para toalhas de papel descartável na hora de enxugar as mãos.


Fonte
Texto: Jesica Labajos
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia





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