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Operação Delta: barreira sanitária para evitar entrada da variante Delta é montada em Vilhena

Até o momento, Rondônia não teve nenhum caso confirmado. Testagens começaram às 9h em frente ao posto da PRF.

Barreira sanitária no Km 0 da BR-364, na entrada de Rondônia

A barreira sanitária, denominada “Operação Delta” foi montada em Vilhena, a missão conta com a parceria da prefeitura de Vilhena, Polícia Rodoviária Federal – PRF, Agencia Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Concomitante a Vilhena, a operação acontece em Porto Velho no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira de Oliveira.

A redação do Rondônia em Pauta se fez presente a convite do secretário estadual de saúde, Fernando Máximo. Junto com ele estiveram presentes o diretor-geral da Agevisa de Rondônia, Cel. BM Gilvander Gregório, a secretária municipal de Saúde, Siclinda Raasch, e o vereador Sargento Damassa (PROS).

A ação é composta de testagem e sequenciamento genético a partir de resultados positivos para a covid-19, com abordagem aos passageiros para desembarcarem e convite para que participem como voluntários da testagem.

Os exames serão realizados pelo Laboratório Central de Rondônia – Lacen e, caso o resultado seja positivo, será encaminhado para ser realizado o sequenciamento genético ao Instituto Fiocruz de Rondônia. O exame realizado é RT PCR padrão ouro e o resultado é enviado para o passageiro em até 24 horas; já o resultado do sequenciamento é enviado em até 15 dias após a realização da testagem.

Secretário Estadual de Saúde Fernando Máximo e Gilvander Gregório de Lima, diretor geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa)

“Um dos agravantes da variante Delta é o fato de apresentar poucos sintomas ou até mesmo a pessoa ser assintomática e com isso o risco de estar transmitindo o vírus sem saber. Devido à alta transmissibilidade, o número de mortes associada à essa variante também é alta. Se um caso for detectado, o paciente será isolado para evitar a disseminação da variante”, explica Fernando Máximo, em entrevista.

“Já estávamos nos organizando internamente para realizar essa ação, no entanto, com a confirmação de casos da variante Delta no Amazonas, resolvemos adiantar a operação”, asseverou Gilvander Gregório.

Texto e fotos: Nano Labajos, para a redação do Rondônia em Pauta





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