Se condenado, poderá cumprir pena de até 12 anos, além de perder a função pública.
Na manhã desta quinta-feira, 20, a Polícia Civil de Vilhena deflagrou a Operação Manus Polluta, cumprindo medidas judiciais de busca e apreensão, além do afastamento das funções de um policial penal investigado por alugar aparelhos celulares para presos ligados a facções criminosas. Segundo apurações, o servidor cobrava pelo aluguel dos aparelhos durante seus plantões, permitindo que os detentos mantivessem contato com o mundo exterior.
A operação é um desdobramento das investigações deflagradas em outubro deste ano, quando foi desmanteladas estruturas de facções criminosas que operavam na cidade, identificando e prendendo mais de 40 faccionados.
Durante o avanço das apurações, o policial penal P.R.T.J foi apontado como colaborador de faccionados ao fornecer meios de comunicação aos detentos, seu próprio celular.
Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Fábio Campos, em Vilhena, “foi um ano difícil, de muito combate e prisões envolvendo facções criminosas e muitos homicídios, principalmente no primeiro semestre. Mas, com a união das forças de segurança, conseguimos reverter o quadro e barrar o avanço dessas siglas de facções que atormentam a população de bem”. Ainda acrescentou o delegado que “o policial penal afastado representa um caso isolado e não espelha a grande maioria dos policiais penais, honestos e cumpridores diários de suas árduas missões”.
O nome da operação, Manus Polluta, que significa “mãos sujas”, simboliza a postura intransigente da segurança pública diante de atos de corrupção. Essa é mais uma ação da Polícia Civil do Estado de Rondônia no combate à criminalidade, reforçando o compromisso de expurgar agentes públicos envolvidos com práticas ilícitas e preservar a integridade das instituições.
O policial penal investigado, se condenado, poderá cumprir pena de até 12 anos, além de perder a função pública.
Fonte: PCRO