24 de abril de 2025 | Email: [email protected] | Telefone: (069) 98160-2636

Operação Red Ignis: MPRO denuncia 12 investigados responsáveis pelos atentados de janeiro de 2025

Mais de 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os ataques que durou aproximadamente uma semana. Seis dos acusados tiveram a prisão preventiva decretada.

Ônibus incendiados em Porto Velho — Foto: Reprodução Redes Sociais

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (NUFAC), ofereceu denúncia contra 12 (doze) investigados pela participação em uma série de atentados deflagrados contra bens públicos e privados no mês de janeiro de 2025. Os crimes, que envolveram incêndios, explosões e atos de depredação, ocorreram de forma coordenada em diferentes municípios do Estado. Mais de 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os ataques que durou aproximadamente uma semana.

Pelo menos 28 veículos foram queimados entre eles ônibus, carros e uma viatura da polícia. Temendo os ataques, os motoristas e a empresa responsável paralisaram os serviços do transporte coletivo na capital de Rondônia e em Candeias do Jamari (RO), cidade vizinha.

As investigações, conduzidas pelo GAECO com o apoio operacional da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO-RO), revelaram que os ataques foram executados em obediência a uma ordem geral (“Salve Geral”) emanada de lideranças de facção criminosa atuante em Rondônia. Constatou-se, ainda, que a difusão dessa ordem, tanto em Porto Velho quanto em outras cidades, resultou da atuação direta dos denunciados, que disseminaram as determinações criminosas e incitaram sua execução por meio de chats privados e grupos organizados em aplicativos de mensagens. A morte de um cabo da Polícia Militar (PM) deu início aos ataques.

Aos investigados foi atribuída a prática dos delitos de integração a organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013) e incitação ao crime (art. 286 do Código Penal).

A denúncia foi recebida pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Porto Velho, que deferiu o pedido de prisão preventiva de seis dos acusados.

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)





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