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Oposição aproveita placa, que anuncia construção de 2 banheiros por R$ 320 mil em escola de Vilhena, e semeia desinformação


Projeto envolve dois prédios com acessibilidade, cobertura, 16 sanitários fechados, 4 mictórios e 16 lavatórios

Os pouco mais de R$ 320 mil investidos na construção de banheiros para os 600 alunos e servidores da escola municipal Marizeti Mendes foram elogiados pelos vereadores na sessão desta terça-feira, 15. A obra envolve a edificação de dois prédios, na frente e nos fundos da escola, que totalizarão 20 sanitários, sendo 16 fechados (dos quais 4 com acessibilidade para pessoas com cadeira de rodas) e 4 mictórios abertos, além de 16 lavatórios, cobertura, instalação hidráulica e elétrica conectada à escola, portas de alumínio, fossas, sumidouros, piso interno e externo, entre outras benfeitorias.

“Tem uma ‘briga’ acontecendo no Facebook, com alguns falando que estão sendo construídos apenas dois banheiros na escola Marizeti. Mas, na realidade é uma construção de 96 metros quadrados (m²), com vários banheiros, inclusive para pessoas com deficiência física. São então 48 m² de obra para cada um dos módulos de banheiros”, comentou o vereador e policial militar Sargento Damassa.

O vereador Zeca da Discolândia, que esteve na Secretaria Municipal de Educação (Semed) acompanhado do vereador e policial civil Wilson Tabalipa, também falou sobre os banheiros. “Eu fiquei, a princípio, assustado quando vi a publicação de que seriam R$ 320 mil para dois banheiros. Fui atrás averiguar. São na realidade dois blocos de banheiros, cada um com 10 sanitários e mais 16 lavatórios. A placa, como a Prefeitura já explicou, é de responsabilidade da empresa que colocou e já foi solicitada a troca pela Semed”, afirmou.

Na mesma oportunidade, o vice-presidente da Câmara, Samir Ali, criticou a disseminação de inverdades com o objetivo de atingir o poder público. “Às vezes são cometidas injustiças muito grandes. Não foi o prefeito que colocou esse valor, não foi o vereador. Na licitação quem ganha é o menor preço. Então, quando geram bagunça na cabeça das pessoas, querendo, de certa forma, induzir as pessoas a acreditar que há superfaturamento, é uma covardia, na minha visão. Precisamos ser honestos com nós mesmos aqui. A gente tem que ter muito cuidado, porque uma acusação menospreza o trabalho de muitas pessoas. Que nós possamos ter uma política mais honesta nesse sentido e que a gente pare com esse pensamento que todo mundo está fazendo coisa errada, que faz o que não presta, porque tem muita gente com vontade de trabalhar e fazer as coisas certas”, pontuou.

A professora municipal e também vereadora Vivian Repessold destacou a importância da obra para atender a escola que tem centenas de alunos. “Há muitos anos a escola Marizeti vem sofrendo com a falta de banheiros. E agora, nesse momento, a obra está acontecendo. Quando a gente fala ‘banheiros’ não é apenas um vaso sanitário, não tem como você colocar um vaso sanitário numa escola onde estudam centenas de alunos. Eu acho até que os engenheiros e os técnicos que fizeram o projeto foram sábios de colocar banheiros adaptados, que hoje é uma necessidade. Nós precisamos ter um pensamento voltado pra isso. E eu acho até que o valor não ficou alto, pela quantidade de sanitários que a escola vai ganhar”, assegurou.

Em suas redes sociais o vereador Dhonatan Pagani também divulgou imagens do projeto através do processo original da obra. “Houve um ativismo muito grande nas redes sociais e enquanto parlamentar estamos aqui para trazer respostas para vocês. Sobre o valor, quero que vocês vejam o projeto e, como podem ver, são dois blocos inteiros de banheiros com sanitários masculinos e femininos, acesso para cadeirantes, ou seja, são dois grandes blocos nessa construção”, destacou.

O PROJETO – Licitada em 2021 e já em andamento, a obra avaliada em R$ 321 mil é executada pela empresa A. dos Santos Alves – ME. A fundação dos dois prédios já foi iniciada, com parte das paredes já tendo sido levantada, e a previsão é de que a obra fique pronta em 120 dias após seu início. O projeto envolve 20 sanitários, sendo 16 fechados com portas de alumínio, dos quais quatro são maiores e adaptados a pessoas com cadeiras de rodas, além de 4 mictórios abertos masculinos. Estão no projeto ainda 16 lavatórios para higienização, cobertura, piso interno e externo, instalação hidráulica e elétrica conectada à escola.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), lembra ainda que o Índice Nacional da Construção Civil, que avalia a evolução dos custos do setor, revela que em 2020 o custo para se construir aumentou 10,16%, em 2021 mais 18,56% (recorde histórico) e nos dois primeiros meses de 2022 mais 1,20%, totalizando 29,92% de aumentos sobrepostos (uma elevação de 1,15% ao mês, em média, ao longo dos últimos 26 meses). Isso significa que para uma construção que custaria R$ 100 mil no início de janeiro de 2020, hoje seriam necessários aproximadamente R$ 134,6 mil.

“Só tenho a elogiar o seu Adão e sua esposa, que estão trabalhando todos os dias, inclusive fim de semana, para conseguir entregar a obra antes do prazo. A empresa cuidando dos funcionários e das crianças, escolhendo serviços com maior barulho nos fins de semana e também protegendo tudo com tapumes, certinho. Sou mãe de engenheiro, né? Então, pelo que conheço, a obra está ‘top de linha’”, completa a diretora da escola Marizeti, Fátima Azevedo.

Fonte: Semcom





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