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Polícia faz reconstituição de assassinato de mulher em Vilhena, para verificar versão do marido

Resultado pericial vai determinar se versão do marido, suspeito, é verdadeira ou não

Elisama da Silva, a vítima

Por volta das 6h desta quarta-feira, 8, a Polícia Civil de Vilhena realizou a reconstituição do feminicídio que tirou a vida de Elisama da Silva, morta após ter uma faca cravada no pescoço.

Na fatídica manhã do dia 11 de outubro, a Avenida Alfredo Fontinelli do tranquilo bairro 5° BEC de Vilhena foi abalada pelo homicídio de Elisama que foi encontrada pela empregada e os três filhos pequenos. Segundo informações, a faxineira teria visto o marido sair em disparada com o carro na hora em que ela chegava.

As crianças e a faxineira acharam estranho a mãe seguir dormindo e foram vê-la, ela estava coberta com os lençóis na cama. Ao tirar o lençol se depararam com a trágica cena. Uma faca estava cravada no pescoço dela.

Minutos depois, próximo à torre da Embratel, na BR-364, o marido foi encontrado esfaqueado e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida. Ele negou a autoria do crime.

Segundo o delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, o propósito da reconstituição foi apenas o de verificar se aquele veículo, o mesmo daquela família, com duas pessoas no banco de trás, que tivessem as mesmas características físicas daquelas pessoas que foram descritas pelo indiciado (que é o marido) traria no veículo a mesma modificação estrutural nas molas.

Perito realiza as medições para constatar a veracidade da versão do marido

Quando ele saiu da garagem, o que aparentemente se percebe pelas imagens captadas por câmeras de segurança, é que o carro está leve. A reconstituição foi acompanhada pelo advogado da família, Jacier Dias.

“Como ele argumentou isso, eu decidi pela reprodução para verificar se haveria então alguma diferença na estrutura do veículo com o peso que deve provocar algum tipo de alteração. Então, a perícia esteve lá, fez o trabalho dela, a gente procurou levar as pessoas do jeitinho que foi descrito pelo agente, agora é aguardar o resultado pericial”, afirmou o delegado ao Rondônia em Pauta.

Por RO em Pauta




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