Noiva desapareceu na sexta-feira (26) e foi localizada no domingo (28). Polícia deve averiguar se ela realmente estava em cárcere privado ou faltou ao casamento por livre e espontânea vontade.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o possível crime de sequestro e cárcere privado no caso da mulher de 32 anos que desapareceu a caminho do próprio casamento em Ouro Preto do Oeste (RO). O caso aconteceu na sexta-feira (26) e a noiva foi localizada no domingo (28).
Testemunhas relataram à polícia que a mulher se casou no civil e passou algumas horas no salão de beleza se preparando para a cerimônia religiosa. Quando estava a caminho da igreja ela pediu para ser deixada em outro local e não foi mais vista até o domingo.
As investigações sobre a ocorrência começaram quando familiares da noiva procuraram a polícia para denunciar que ela estava desaparecida e teria sido sequestrada por um homem que a ameaçava há um tempo.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Niki Alves Locatelli, a noiva foi encontrada em perfeito estado de saúde e depois ouvida na delegacia. Ela estava na companhia do homem citado pelos familiares na denúncia feita inicialmente.
O delegado decidiu não passar detalhes do depoimento da mulher para preservar a integridade dos envolvidos e da investigação, mas afirmou que foram encontrados indícios suficientes para que fosse aberto um inquérito a fim de investigar possível sequestro e cárcere privado.
O suspeito de ter cometido o suposto crime é o homem que estava na companhia da noiva quando ela foi encontrada. De acordo com informações de testemunhas à polícia, eles são conhecidos de muitos anos, ambos membros de uma igreja evangélica da cidade, e já se envolveram amorosamente há alguns anos.
A polícia deve ouvir testemunhas e seguir outros passos da investigação para averiguar se realmente a noiva estava em cárcere privado ou faltou ao casamento por livre e espontânea vontade.
O último ato da investigação é ouvir o suspeito, por este motivo ainda não existe confirmação do dia em que ele será interrogado.
Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO