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Saiba como capturar os caramujos que recentemente infestaram Vilhena

Proliferação de animais se intensificou com as chuvas, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente emitiu alerta sobre importância da participação popular para o controle da praga.

Caramujo em Vilhena — Foto: Andréia João/Rede Amazônica

Com o período de chuvas intensas, algumas espécies de animais podem se proliferar. Esse é o caso da infestação de caramujos que acontece na cidade de Vilhena (RO). Desde o final de fevereiro, autoridades alertam para os riscos que o animal pode oferecer.

As ações do setor de endemias tiveram que ser intensificadas durante o período chuvoso já que diversos tipos de animais que se aproximam da população podem transmitir doenças — inclusive os caramujos.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) emitiu um alerta sobre a importância da participação da população, principalmente para a coleta dos animais.

  • Use luvas para evitar o contato direto com o animal,
  • Não é recomendado pisar nos caramujos ou usar venenos,
  • Coloque o caramujo em duas sacolas plásticas bem fechadas e leve até um postinho de saúde mais próximo para um profissional incinerar os bichos,
  • Não jogue o animal no lixo ou nos rios, isso apenas move a infestação para outro local.

As infestações estão por todos os bairros da cidade, com concentrações maiores em regiões de mata. Os principais locais de proliferação são os quintais ou terrenos baldios, que não são limpos com frequência.

Veja cuidados ao coletar caramujos:

Os caramujos podem passar vários tipos de doenças aos seres humanos. A mais comum é a Meningite Eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis. Os principais sintomas dela são:

  • dor de cabeça constante,
  • febre alta e
  • pele com sensação de formigamento e queimação.

Outra doença que pode ser provocada é Angiostrongilíase Abdominal, que pode gerar:

  • dor abdominal,
  • febre,
  • náuseas,
  • vômitos e diarreia.

A casca do caramujo africano (Achatina fulica) também pode servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Por Lierbeson Pimentel, Rede Amazônica




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