Ele acabou pedindo desculpas ao saber que ela era comissionada de vereador que propôs a Moção de Protesto contra Alexandre de Moraes
A 30ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores da terça-feira (6) foi recheada de polêmicas. Vestidos com a camisa de seleção e portando a bandeira do Brasil, os manifestantes pró-Bolsonaro atenderam a um chamado do vereador Dhonatan Pagani (Podemos) que colocou em pauta uma “Moção de Protesto contra os atos contrários ao Estado de Direito perpetrados por Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal – STF e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE”.
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Além dos curiosos que registraram os protestos dentro do auditório com seus celulares, uma servidora comissionada do vereador Pagani filmava os atos com o intuito de confeccionar um material midiático a favor do vereador e, obviamente, dos manifestantes que ali se encontravam.
Porém, em determinado instante, um manifestante saiu do seu assento e foi até a frente do auditório para abordar a servidora: “Se me filmar de novo, vou te encher de porrada”, ameaçou. A ameaça foi confirmada pela servidora.
Constrangida, ela se recolheu, mas a intimidação chegou aos ouvidos de um jovem comissionado do vereador, que chamou o manifestante para fora do auditório e o questionou: “O que você disse para ela?”.
Ao perceber que ela era servidora do vereador Pagani, ele se desculpou, pois disse que não sabia que ela pertencia ao gabinete do vereador que propôs a moção de protesto.
Questionada pelo Rondônia em Pauta, a servidora disse que estava na dúvida se iria registrar um Boletim de Ocorrência, ou não.
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Da redação do Rondônia em Pauta
