- - Telefone: WhatsApp: (69) 9 8160-2636













Secretária de Educação de Vilhena afirma que problemas no cardápio da merenda escolar se deve à chuva e seca

Merenda escolar servida em Vilhena, enviada por internauta ao Rondônia em Pauta

Busca por alimentos que atendam aos valores e quantidade exigidos pela Prefeitura mobiliza fornecedores já contratados pela Semed

Apesar do atraso na entrega de alguns alimentos pelos fornecedores, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Vilhena faz grande esforço para oferecer merenda saudável e apetitosa para os alunos da rede municipal de ensino desde o ínicio deste ano, que marcou o retorno total das aulas presenciais. Já na semana passada, ainda nos dias 16 e 18 de fevereiro, os dois fornecedores de alimentos para a merenda escolar emitiram nota oficial relatando motivos dos atrasos em suas entregas, que prejudicaram parte dos cardápios na rede municipal de ensino.

De acordo com as empresas, os alimentos solicitados no processo n° 850/2022 estão em falta e/ou atrasados em virtude das “intempéries climáticas nas regiões em que há produção de hortifrutigranjeiros”, causando “dificuldade na aquisição dos produtos em grande quantidade junto aos fornecedores”. Essa redução na oferta também motivou elevação do preço, exigindo a busca de novos fornecedores pelas empresas em toda a região, que atendam aos requisitos de preço e quantidade da Semed.

A professora concursada e secretária municipal de Educação, Amanda Areval, explica que na última semana, os dois fornecedores já contratados pela Prefeitura informaram a situação por documentos (em anexo). “Queremos boa alimentação para todos os alunos, tanto quanto pais, professores e alunos. O nosso trabalho está sendo feito e continuaremos em busca de soluções rápidas para cada detalhe. Algumas escolas estão com desabastecimento dos fornecedores, no entanto na maioria das escolas a merenda está sendo elogiada pelos pais. Lembramos também que temos novas exigências federais a serem cumpridas na redução de açúcares, doces, alimentos ultraprocessados e itens que antes eram servidos, mas que agora são proibidos por lei”, explica Amanda.

Seguindo a resolução nº 6, de maio de 2020, que é uma exigência do Fundo Nacional da Educação (FNDE), responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), a nova alimentação está restrita a itens que não prejudiquem a saúde dos alunos, sendo proibido o uso de açúcar, mel, gorduras, produtos ultraprocessados e derivados.

Diante disso, as novas adaptações alimentares estão sendo aplicadas no cardápio gradativamente, de acordo com os mantimentos disponíveis no mercado, tendo em vista que as entregas de alimentos que ajudam a compor a dieta variada como melancia, melão, banana, maçã, alface, cheiro verde, beterraba, chuchu, carne vermelha, ovos e fígado bovino, estão com atraso em algumas escolas, conforme documentos dos fornecedores.

Semcom





Mais notícias





Veja também

Pular para a barra de ferramentas