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Tragédia na BR-364: gravidez de alto risco motivou transferência de grávida para a capital

Leitos da UTI neonatal em Vilhena estavam ocupados

A grávida Fernanda Lino Santos estava acompanhada da mãe, Silvana Ferreira Lino Rocha. A médica Laura Maria Possa e o motorista José Florência também faleceram. Montagem: Rondônia em Pauta

A gestante de 36 semanas, Fernanda Lino Santos, que faleceu na manhã desta sexta-feira (18) em um grave acidente envolvendo uma ambulância da Prefeitura de Vilhena, estava sendo levada para Porto Velho devido à necessidade urgente de um leito de UTI neonatal.

Natural de Alta Floresta do Oeste, Fernanda havia sido encaminhada inicialmente ao Hospital Regional de Vilhena por conta de complicações em uma gravidez de alto risco. No entanto, ao chegar à unidade, foi constatado que todos os leitos de UTI neonatal estavam ocupados, impossibilitando o atendimento adequado.

Diante da ausência de vaga na UTI, a Central de Regulação determinou a transferência da paciente para a capital, onde há maior estrutura hospitalar para casos como o dela. A remoção seguiu os protocolos estabelecidos pelos órgãos de saúde.

Durante o trajeto pela BR-364, Km 678, nas proximidades de Candeias do Jamari, próximo ao Salsalito, a ambulância se envolveu em uma colisão com uma caminhão com dois semi-reboques. Segundo a PRF, o motorista da ambulância invadiu a faixa contrária ocasionando a colisão.


O acidente resultou na morte da grávida Fernanda, da mãe e acompanhante dela, Silvana Ferreira Lino Rocha, dos vilhenenses a médica Laura Maria Possa e do motorista José Florência.

Por Rondônia em Pauta





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