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VÍDEO: em Vilhena, PF apreende arma com envolvido nos ataques de 8 de janeiro de 2023

Polícia Federal prendeu 49 envolvidos. Segundo a PF, os investigadores continuarão procurando os outros 160 foragidos. Os nomes deles serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão e as pessoas que fugiram para fora do país podem entrar na lista da Interpol.

Arma apreendida em Vilhena que estava em poder de um dos suspeitos

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (6), 49 pessoas em uma operação de busca de centenas de envolvidos nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023.

A Polícia Federal mobilizou equipes no país inteiro. A ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF – Supremo Tribunal Federal, foi prender 209 investigados e condenados por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Motivo: eles não estavam cumprindo as decisões judiciais. Fugiram ou quebraram as tornozeleiras eletrônicas, por exemplo; mudaram de endereço sem avisar ou não compareceram à Justiça.

A Polícia Federal divulgou um balanço no fim do dia: 49 presos espalhados por onze unidades da federação – a maior parte em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Quarenta e um foram detidos nesta quinta-feira (6). Outros oito, em dias anteriores porque a PF percebeu risco de fuga. Os agentes também apreenderam uma arma no endereço de um dos alvos da operação, em Vilhena, Rondônia.

Segundo a PF, os investigadores continuarão procurando os outros 160 foragidos. Os nomes deles serão incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão e as pessoas que fugiram para fora do país podem entrar na lista da Interpol.

De acordo com investigadores, há muitos foragidos no exterior. A estimativa é que dezenas saíram em 2024 para a Argentina por cidades fronteiriças em Santa Catarina, Paraná e no Rio Grande do Sul. Outros escaparam para o Uruguai e Paraguai, e de lá podem ter ido para outros países.

A Polícia Federal agora vai buscar trazê-los de volta. Uma das alternativas é o pedido de extradição. O STF – Supremo Tribunal Federal irá analisar caso a caso. Uma vez capturados, eles devem ficar presos em regime fechado por causa da tentativa de fuga.

Assista à reportagem (o município de Vilhena é citado no primeiro minuto):

Por Jornal Nacional





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