Após retotalização de votos, vaga deve ir para o União
A Justiça Eleitoral determinou a cassação da candidatura de Carlos Graebin (PRD), eleito com 619 votos, por fraude à cota de gênero. A decisão impactou diretamente na composição das vagas da Câmara de Vereadores para o próximo mandato, redistribuindo os assentos conforme o cálculo do quociente partidário (QP).
O PRD, que inicialmente havia conquistado uma vaga, perdeu sua representação na Câmara após a cassação. A vaga deve ser transferida para o partido União, que teve como beneficiada a candidata Oziane Germiniano. A candidata, que obteve 821 votos, consolidou o União como uma das siglas de maior representação, ao lado do Republicanos e do Podemos.
O União alcançou a terceira maior votação total entre os partidos, com 6.697 votos, e conquistou sua terceira cadeira. O cálculo do QP, que define o número de cadeiras de cada partido proporcionalmente ao total de votos válidos, foi ajustado após a exclusão do PRD.
A fraude à cota de gênero tem sido uma das principais causas de judicialização eleitoral em todo o Brasil, sendo combatida como forma de garantir maior equidade na participação política de mulheres. No caso do PRD, a Justiça identificou irregularidades que comprometeram a legitimidade da chapa apresentada.
Com a posse marcada para janeiro de 2025, a reconfiguração da Câmara reflete a importância da transparência e do cumprimento das regras eleitorais para o fortalecimento da democracia.
Por Rondônia em Pauta