Adesão mínima e falta de divulgação marcam o evento
No último domingo, 10, os vilhenenses foram surpreendidos pela realização da Cavalgada da Exponorte, um evento que passou quase despercebido na cidade. Com uma adesão mínima, a maioria dos moradores não estava ciente da ocorrência do desfile que tradicionalmente marca as festividades agropecuárias da região. Apenas a Av. Brigadeiro, no final do percurso, teve a presença de público.
A pequena concentração teve início às 9h na Praça Ângelo Spadari, de onde os participantes partiram em direção ao Parque de Exposições Ovídio Miranda de Brito, percorrendo as principais avenidas da cidade, como a Av. Major Amarante e a Av. Brigadeiro Eduardo Gomes. No entanto, a extensão da cavalgada surpreendeu muitos, pois foi muito pequena.
O nome “Exponorte” sugere uma exposição agropecuária, e a tradicional cavalgada costumava ser um dos eventos mais esperados da cidade. No entanto, a versão deste ano não se comparou à grandiosidade da outrora “Expovil”, que costumava atrair visitantes de todo o estado. A Expovil tinha uma extensão que demorava horas para passar e a concentração também ocorria na Praça Ângelo Spadari, mas a fila de espera seguia até a Av. Jamari.
Muitos vilhenenses se depararam com a cavalgada da Exponorte por acaso, ao ver os veículos de som com as rainhas do evento, seguidos por alguns cavalos e carros. A falta de divulgação prévia do evento deve ser uma das principais razões para a baixa adesão e o desconhecimento geral.
Moradores da cidade expressaram desapontamento com a falta de organização e divulgação, e alguns destacaram a importância de revitalizar eventos tradicionais que costumavam atrair multidões para a cidade.
Em um ano marcado por desafios e incertezas devido à pandemia, a surpresa da cavalgada da Exponorte serve como um lembrete da importância da comunicação eficaz e da promoção de eventos locais para manter viva a tradição e o espírito festivo da comunidade de Vilhena.
Por Rondônia em Pauta
