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Museu reaberto depois de 30 anos funcionava ao lado de um zoológico e deu nome à Vilhena

Local é tombado como patrimônio histórico e cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan). Antes de ser transformado em museu, o local era um telégrafo.

Museu Casa Rondon — Foto: Governo de Rondônia

Após quase 30 anos fechado, o Museu Casa de Rondon foi reaberto para visitação, na última semana, em Vilhena. O local é tombado como patrimônio histórico e cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e faz parte da história da cidade.

Quando construído no início dos anos 1900, o museu era uma estação telegráfica construída a pedido do Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon.

“A ‘Casa de Rondon’ significa o nome da própria cidade de Vilhena, porque quando surgiu, aquele espaço era o posto telegráfico do Álvaro Vilhena, resultando no nome da cidade. Então tem uma relevância histórica muito importante”, aponta o jornalista, escritor e historiador Júlio Olivar.

A estação foi transformada no Museu Marechal Cândido Rondon, popularmente conhecido como Casa de Rondon em meados de 1980. Em anexo ao museu, foi construído um zoológico, que funcionou por alguns anos antes de ser desativado.

Onça no antigo zoológico de Vilhena, RO — Foto: Acervo Pessoal/Júlio Olivar

Em 1996, a Casa Rondon foi fechada para uma reforma e desde então não foi mais reaberta. Impasses sobre o domínio da área dificultaram a revitalização.

O governo do Estado conseguiu uma autorização para revitalizar o espaço em 2017. A obra contou com investimento de R$ 546 mil do Ministério do Turismo. O Governo de Rondônia entregou as obras de restauração e ampliação em 2021. No local foram construídos uma sede administrativa e banheiros, além de calçamento e paisagismo.

Mesmo após a conclusão das obras, o local permaneceu fechado. Apenas visitas agendadas eram possíveis, para escolas da cidade, como uma alternativa de extensão ao conhecimento da história regional.

Com a reabertura, o local deve funcionar de quarta a sexta-feira, das 15h às 18h e sábados e domingos das 16h às 20h. A entrada é gratuita.

Por Iury Lima, Rede Amazônica




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